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Nesta quarta-feira (22) foi realizada audiência pública na Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados para debater a cobrança de tarifa por bagagem despachada pelas companhias aéreas. A audiência atende a requerimento de diversos parlamentares e tratou também sobre a implementação da resolução da ANAC nº 400/2016, sobre as Condições Gerais de Transporte Aéreo.
Participaram da audiência o diretor substituto de Serviços Aéreos Domésticos da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Ricardo Rocha, o  superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos (SAS), representando a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Ricardo Catanant, a representante da Comissão Especial de Defesa do Consumidor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luciana Atheniense, a procuradora regional da República do Ministério Público Federal (MPF), Maria Emília Moraes, além dos deputados federais e dos representantes das quatro maiores companhias aéreas brasileiras.
O Diretor substituto da SAC, Ricardo Rocha, defendeu o processo de desregulação do setor para o fomento da livre concorrência. “O Brasil apenas aderiu ao modelo internacional de liberdade tarifária. Estamos caminhando nesse processo de desregulação, flexibilização das tarifas e que nos aponta para um novo ambiente, com a mudança no comportamento dos consumidores, entradas de novas empresas e o crescimento da quantidade de passageiros pelo modal aéreo”, salientou.
O deputado Remídio (PR-RR) rebateu as argumentações e ressaltou que as pretensões dos consumidores não foram contempladas. “O programa já está em vigor desde março e até agora esperamos pacientemente uma redução tarifária. A cobrança de bagagem não resultou em benefícios para o consumidor. Compreendo a crise atual, os custos das companhias e acredito que com aprovação do PRS 55 de 2015, que dispõe sobre a redução da alíquota do ICMS sobre o querosene irá fomentar o mercado e promover os incentivos necessários para aviação comercial. O que esperamos de fato é respeito e transparência das companhias aéreas.

Remídio Monai afirmou ainda que a resolução precisa ser revogada. “O modelo Europeu não funciona em um país com dimensões continentais como o Brasil. Não possuímos uma infraestrutura de transporte eficiente e adequada, o que representa uma realidade bem distante do europeu. Os estados da Região Norte, por exemplo, continuam prejudicados com a falta de regulação da ANAC. Precisamos de uma solução urgente e da adoção de modelo que incentive e subsidie pequenas empresas regionais”, disse o parlamentar.

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