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Na noite desta quarta-feira (21), os deputados federais, que integram a Comissão Externa destinada a acompanhar o fluxo crescente de imigrantes venezuelanos no Estado de Roraima, realizaram a entrega do relatório da conclusão dos trabalhos ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), onde pontuam medidas para conter os efeitos do fluxo migratório no estado de Roraima.
A Comissão Externa foi criada com o objetivo de avaliar as consequências desse fenômeno migratório, uma vez que os governos de Roraima e de alguns dos seus municípios passaram a ter uma sobrecarga em vários segmentos da Administração Pública, com graves reflexos para a sua população, em particular, na saúde, educação, assistência social e segurança pública.
O deputado federal Remídio Monai (PR/RR), um dos relatores da referida Comissão, sugeriu providências que devem ser adotadas pelo Governo Federal. Entre elas estão: federalizar o hospital de Pacaraima; dotar o sistema educacional de melhor estrutura, uma vez que já há uma demanda reprimida de aproximadamente duas mil criança e adolescentes na faixa etária escolar, aos quais, agora, se somam os filhos dos imigrantes, havendo carência de mais escolas, professores, material didático e merenda escolar;
No relatório foi destacado também o aumento da violência no Estado, acarretados pelo aumento do fluxo de venezuelanos. De acordo com os números fornecidos peala Secretaria de Segurança Pública do estado de Roraima, já foram registradas 3.753 ocorrências policiais envolvendo venezuelanos de 2015 a 2018, além de 291 armas de fogo foram apreendidas em poder de venezuelanos, nos últimos 03 anos. De acordo com o parlamentar, os indicadores numéricos são significativos e corroboraram a necessidade do Executivo Federal auxiliar com recursos humanos, materiais e financeiros a estrutura da segurança dos brasileiros.
Para Remídio Monai os governos do Estado e de municípios roraimenses ressentem-se ao verem os recursos do Governo federal contemplarem, especificamente, os venezuelanos. “Falta ainda uma injeção de recursos do Executivo Federal para amenizar os prejuízos para a população de Roraima. Na educação, tivemos um aumento de 400% no total de imigrantes matriculados. De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde, houve um aumento de 6.500% no número de atendimento. O que representa um custo adicional de R$ 70 milhões. O fluxo migratório em Roraima se intensificou a partir de 2015, e durantes esses quase dois anos, a demanda ficou apenas sob a responsabilidade do governo estadual”, salientou Monai.
 O documento será entregue ao presidente da República, na próxima semana, em reunião com os parlamentares que compõem a Comissão externa da Câmara dos deputados.

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