Antes de iniciar o último treino
preparatório para o segundo jogo da Copa do Mundo da Rússia, o técnico Tite
anunciou hoje (21) a escalação da seleção brasileira que enfrentará a Costa
Rica, em São Petersburgo. No próximo jogo, o zagueiro Thiago Silva usará a
braçadeira de capitão, mantendo o rodízio adotado por Tite.
Inicialmente, o Brasil entraria em campo
com o mesmo time que começou a partida de estreia, contra a Suíça. No entanto,
no fim da tarde, foi anunciada a substituição de Danilo por Fágner, uma vez que
o lateral-direito foi diagnosticado com uma lesão muscular na região do quadril
direito. A escalação então será: Alisson, Fágner, Thiago Silva, Miranda e
Marcelo; Casemiro, Paulinho e Philippe Coutinho; Willian, Neymar e Gabriel
Jesus.
A escalação da equipe brasileira foi
anunciada em entrevista coletiva do técnico, na Arena Zenit, em São
Petersburgo, palco da partida válida pela segunda rodada do Grupo E da Copa do
Mundo. O técnico cobrou uma boa atuação de seus comandados e afirmou que foram
feitos ajustes táticos para buscar a primeira vitória na Copa da Rússia.
"[É preciso] ser efetivo. Transformar as oportunidades em gol. Continuar
proporcionando muito poucas oportunidades ao adversário. Eu também estava na
expectativa do primeiro jogo. Hoje, já tem foco maior, abstração maior. Alguns
ajustes, vamos continuar fazendo, de posicionamento", argumentou.
Para o zagueiro brasileiro, sua atuação
em campo não depende de ser ou não o capitão do time. “Fico bastante tranquilo.
É dar o máximo para a seleção brasileira, independentemente de estar com a
braçadeira ou não. A gente consegue dividir essa responsabilidade dentro de
campo. Temos características diferentes, mas estamos muito bem servidos [de
líderes]”, afirmou.
Thiago Silva era o capitão brasileiro no
Mundial de 2014, quando seleção foi eliminada pela Alemanha, pelo placar de 7 x
1. Para Tite, o zagueiro teve maturidade para recuperar seu espaço no time após
o vexame na Copa do Mundo do Brasil. “Se pegássemos todo mundo que foi
criticado na última Copa do Mundo, teríamos terra arrasada. E a vida, o futebol
não são assim. Coloquei, coerentemente, que havia uma série de atletas com
maturidade suficiente para continuar esse rodízio. Thiago é um deles. Quando
ele buscou titularidade, não foi por nível baixo. Os três estavam jogando
muito. Tem maturidade suficiente para saber da necessidade de resultado, mas antes
a necessidade de desempenho”, afirmou.
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